situação da UFN-3 (Três Lagoas)
Licitações
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A Petrobras iniciou a abertura dos envelopes dos primeiros pacotes de obras da UFN-3.
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São 11 processos licitatórios ativos, com todas as propostas previstas para serem recebidas até o final de dezembro.
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Até agora, a estatal recebeu 4 propostas.
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A estratégia foi fatiar as entregas em vários lotes, ampliando concorrência e reduzindo custos.
Escopo dos lotes
Incluem drenagem, pavimentação, prédios administrativos, sistemas elétricos, águas/efluentes, energia, unidades de amônia e ureia, estocagem, expedição e automação.
Cronograma atualizado
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Obras físicas retomam em 2027.
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A contratação das empresas, prevista inicialmente para 2025, deve ocorrer apenas no 1º trimestre de 2026.
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Conclusão estimada: fim de 2029, com possibilidade otimista de antecipação para 2028.
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Atraso decorre da sobrecarga de licitações no downstream (Renest, Boaventura e UFN-3).
Planejamento da Petrobras
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No Plano Estratégico 2050 e no Plano de Negócios 2026–2030, a estatal mantém o foco em fertilizantes.
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Previsão de US$ 15,8 bilhões em investimentos em refinaria, petroquímica e fertilizantes.
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UFN-3 permanece como projeto prioritário.
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Investimento estimado para concluir a planta: R$ 3,5 bilhões (governo do estado menciona >US$ 800 milhões).
Visão do Governo de Mato Grosso do Sul
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Inicialmente preocupado com o caráter conservador do plano da Petrobras.
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Ficou satisfeito com a confirmação da continuidade do projeto.
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Produção só deve iniciar em 2029, frustrando expectativas de impacto econômico mais imediato.
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Governo ressalta que a importação adicional de gás da Argentina reduz risco de abastecimento para a futura operação.
Situação estrutural da UFN-3
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Obras iniciadas em 2011, paralisadas desde 2014, com 81% já concluídos.
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Capacidade prevista: 1,2 milhão t/ano de ureia e 70 mil t/ano de amônia.
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Localização estratégica para o agronegócio de MS, MT, GO, PR e SP.
